A política do medo nas eleições de 2018

Autores

  • Rodrigo Carani Rodrigues
  • Hilton Cesario Fernandes

Palavras-chave:

Medo, Comunicação Política, Marketing Político, Eleições, Comportamento Eleitoral

Resumo

As eleições presidenciais de 2018 foram marcadas por mudanças significativas nos recursos públicos para partidos e candidatos, com redução do tempo de campanha e do Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral (HGPE). Ao mesmo tempo, o país passava por uma grave instabilidade política causada pelos casos de corrupção revelados pela Operação Lava-Jato, o impeachment sofrido pela presidente Dilma Rousseff e a baixíssima popularidade do então presidente, Michel Temer. Nesse contexto, discursos extremistas surgiram em parte do eleitorado brasileiro, tendo o medo como base frequente de seus apelos. A partir de Borba (2015) e Chaia (2004), este artigo analisa como o discurso do medo esteve presente nas propagandas do HGPE veiculadas pelos principais candidatos que disputaram as eleições de 2018.

Biografia do Autor

Rodrigo Carani Rodrigues

Bacharel em Comunicação Social — Jornalismo pelo Centro Universitário FIEO (Unifieo). Especialista em Ciência Política pela Escola de Sociologia e Política (ESP-FESPSP)

Hilton Cesario Fernandes

Mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP). Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP).

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Publicado

2019-07-10

Como Citar

Rodrigues, R. C., & Fernandes, H. C. (2019). A política do medo nas eleições de 2018. Revista Parlamento E Sociedade, 7(13), 17–34. Recuperado de https://parlamentoesociedade.emnuvens.com.br/revista/article/view/167

Edição

Seção

Artigos